Toda mulher tem uma peça que insiste em manter no guarda-roupa.
Aquela blusa que já foi a mais linda. Que já foi a favorita.
Que já foi a companheira de festas, momentos especiais, dias bons e péssimos.
Que quase foi para a pilha do desapego mil vezes, mas… ficou.
Por puro apego emocional, convenhamos.

Você olha pra ela e pensa: “Ainda dá.”
Mas no fundo, sabe que não dá, e já tem um bom tempo.
Não combina mais com você.
Nem com o tom atual do seu cabelo, nem com a sua fase, nem com quem você se tornou.
Mas deixar ir?!
Bom… isso já é outra história.
A verdade é que a gente se apega.
À blusa, à zona de conforto, à versão antiga de nós mesmas.
Porque mudar — de roupa ou de vida — dá trabalho.
Dá medo.
Dá aquela sensação de estar saindo de casa sem casaco num dia frio (como hoje, por exemplo).
Acontece que estilo (e a vida) não é sobre manter o que já foi.
É sobre sustentar o que está vindo agora.
Às vezes, o seu coração já sabe que aquela peça — ou aquele lugar, ou aquela pessoa — já não te veste mais.
Mas a cabeça teima em dar mais uma chance.
E tudo bem. A gente vai no nosso tempo.
Mas uma hora, você vai olhar para aquela blusa parada no cabide e entender:
“Não é que ela está assim tãaao feia…
Meu gosto é que mudou. Não sou mais aquela de antes.”
E vai sorrir. E vai deixar ir.

E vai se vestir (e sentir) como quem finalmente ouviu o próprio coração.
Sem esforço. Sem incômodo. Sem pedir licença.
Porque amadurecer também é isso:
saber quando algo já não faz parte do seu agora.
E simplesmente deixar ir… com muito estilo.
Bete Valente.
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